domingo, 15 de janeiro de 2017

TEMPOS DE MUDANÇAS LOCAL E GLOBAL



Neste momento de espera do novo não podemos deixar de refletir sobre os tempos modernos, em especial no local e global, conforme o profº Urbano Zilles / PUC-RS. Desenvolvem-se e multiplicam-se de maneira espantosa as ciências. Essas têm como características principais a racionalidade e a objetividade. Cada ciência apresenta um enfoque fragmentário da realidade. Assim a visão do mundo que as ciências apresentam assemelha-se a um espelho quebrado, no qual o homem vê não só a paisagem que o rodeia, mas vê o próprio rosto quebrado. As ciências levam à especialização! E os especialistas são aqueles que sabem tudo sobre alguma coisa e quase nada sobre o todo. Por isso, mais do que nunca as universidades devem intensificar a formação humanista , pois se não ocorrer, a humanidade poderá transformar nosso planeta numa “maravilhosa cidades dos homens" na qual não terá mais lugar para ele mesmo viver humanamente.

Gestão da politica da educação inclusiva, Reflexões e Desafios !


     Uma politica educativa que afirme que sobre o professor recaem as esperanças de melhoria da educação brasileira tem como único efeito situar o professor frente a um ideal que adquire mais a dimensão de "fardo" a ser carregado solitariamente que de uma possibilidade a ser concretamente alcançada.Esta é uma das queixas que se verifica, muitas vezes se sentindo impotentes, diante das dificuldades para a atender a diversidade de seus alunos.
       Sabemos que o professor sozinho pouco pode fazer diante da complexidade de questões que seus alunos colocam em jogo. (SEESP/MEC, 2005) Por estas questões, a constituição de equipes multidisciplinar, que permita pensar o trabalho educativo pedagógico desde os diversos campos do conhecimento, é básico para compor práticas inclusivas. Além destas, um conjunto de equipamentos de apoio externo são fundamentais! Envolvendo organizações sociais especializadas, que possuem em seus quadros técnicos profissionais de diversas áreas! Neste quesito, o gestor educacional, deve ter profundos laços de aproximação.Com todos os conflitos sociais que nos assolam temos que pensar a escola de forma diferente, ou seja, além do professor,  os contextos familiares dos alunos, em especial as condições sócio econômicas. Talvez num primeiro momento, o enfoque de ser dado a novas metodologias de inserção, já que ainda muitas instâncias públicas funcionam de forma dissociadas! Educação, Saúde e Assistência Social! Os fatores emocionais são essencial para o desenvolvimento da inteligência do individuo.( Daniel Goleman,2012 ) mostra como a incapacidade de lidar com suas próprias emoções pode minar a experiência escolar, acabar com carreiras promissoras e destruir vidas.
       

sábado, 30 de abril de 2016

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Constata-se em muitas das escolas de educação básica, em especial da educação infantil e fundamental uma cultura de negação da educação inclusiva, mesmo se percebendo uma sensibilidade dos professores para com as diferenças dos alunos com deficiências ou com necessidades educacionais especiais. Alguns docentes que conversamos no dia a dia criticam a forma como a inclusão está se processando nas escolas, devido à carência de capacitação para trabalharem com alunos especiais. Alegam pouca infra-estrutura física e de recursos humanos especializados disponíveis, assim como as poucas orientações transmitidas pelos “especialistas”. As dificuldades dos alunos especiais em freqüentarem o AEE – Atendimento Educacional Especializado, no contra-turno ao de seus horários de escolarização nas escolas de origem por diversas razões, criam barreiras na elaboração de um plano de atendimento em consonância com o plano de aula dos professores. A dicotomização entre o discurso da inclusão e à sua prática real, na verdade cria uma lacuna imensa. O elevado número de alunos em sala de aula dificulta os atendimentos adequados aos alunos especiais, deixando evidente que o caminho é árduo, mas não impossível! Dessa forma, deve-se ressaltar que promover a inclusão, não significa, apenas, permitir que o aluno especial adentre em uma escola regular, mas, principalmente, garantir que lhe sejam dadas condições de aprendizagem, desenvolvimento social, cognitivo e afetivo, por ele ser sujeito de direito. Percebo que muitas das crianças, de 07 a 14 anos que estejam freqüentando as escolas neste começo do século XXI, o que é um direito garantido por lei, ainda existe uma exclusão escolar que é de fundo histórico e que se manifesta de uma forma velada. É necessário reconhecer a heterogeneidade de nosso alunado. É imperioso a articulação da políticas pública com outros espaços da gestão pública A construção de uma política da educação inclusiva hoje no contexto atual deve necessariamente ter um olhar intersetorial dos gestores a partir das particularidades locais em razão das identidades de cada território, uma vez que a identidade muda de acordo com a forma como o sujeito é interpelado ou representado. . ( Giddens – 1990 ). Ronaldo Ribeiro - Sociólogo

domingo, 15 de março de 2009

Apresentação



No final do século XX e início do XXI alteram-se conceitos e paradigmas sociais, políticos e econômicos. Com isso, efeitos devastadores levam a sociedades evoluídas e aquelas em processo de desenvolvimento a uma estagnação que não estamos encontrando caminhos para seguir o curso lógico da evolução humana. Foram alteradas culturas e introduzidas formas e conceitos equivocados de desenvolvimento na visão da doutrina do capitalismo que hora agoniza, deixando cada vez mais evidentes os ensinamentos do velho Marx. O quê fazer? No meu entendimento devem ser retiradas as máscaras e substituídas por uma rede de solidariedade onde se possa transformar guerra em paz, discursos vazios em realidade, alienados em agentes de mudanças sociais, transformando todos os conflitos em uma chama de esperança para toda a humanidade.